sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Luke Cage

Um herói à prova de bala num bairro onde a ficção e a realidade se confundem tantas vezes.


Está a ser apelidada como a série mais negra da Marvel, não apenas pela sua história e tom pesado a seguir as pisadas de Demolidor e Jessica Jones, mas por Luke Cage, a terceira colaboração entre o Netflix e a Marvel, nos dar um dos primeiros heróis negros da gigante dos comics. Consigo, Cage traz a cultura do bairro nova-iorquino de Harlem e a história de uma comunidade. Actores e criador desvalorizam que a série chegue ao serviço de streaming num momento em que nos EUA se grita que as vidas negras importam e em que a indústria aponta o dedo à falta de diversidade.


Quando esta sexta-feira, Luke Cage, o herói que tivemos oportunidade de conhecer em alguns episódios de Jessica Jones, chegar ao Netflix, mais um passo será dado no entretenimento. Será, nada mais, nada menos, do que a primeira vez que um super-herói negro protagoniza uma série ou filme da Marvel. A responsabilidade recaiu sobre Mike Colter, de 40 anos, até agora um actor pouco conhecido com um vasto currículo em papéis secundários. Colter desvaloriza. Não quer ter esse peso às costas. “A verdade é que ou estás preparado para fazer o que tens de fazer ou não estás. O teu trabalho não muda porque passaste a ser o protagonista. É mais do mesmo, a diferença é que passas a fazer mais”, responde de forma simples, fugindo à questão de ser um super-herói à prova de bala num bairro onde ninguém o é e onde tantos são, na vida real, vítimas de violência policial.

Luke Cage estreio hoje na Netflix .


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